Língua Portuguesa
COMO TRABALHAR OS DESCRITORES
Trabalhar descritores implica em contextualizar alguns segmentos textuais, gramaticais fazendo a compreensão semântica e inferências pertinentes.
O PULO
A Onça encontrou com o Gato e pediu:
– Amigo Gato, você me ensina a pular?
O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade – parecia um Gato gigante.
– Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! – dizia a Onça, agradando.
Uma tarde, depois da aula, foram beber água no riacho. E a Onça fez uma aposta:
– Vamos ver quem pula naquela pedra?
–Vamos lá!
– Então, você pula primeiro – ordenou a Onça.
O Gato – zuuum – pulou em cima da pedra. E a Onça – procotó – deu um pulo traiçoeiro em cima do Gato.
Mas o Gato pulou de lado e escapuliu tão rápido como a ventania.
A Onça ficou vermelha de raiva:
– É assim? Esta parte você não ensinou pra mim!
E o Gato respondeu cantando:
– O pulo de lado é o segredo do Gato!
MARQUES, Francisco. O pulo. In: A floresta da Brejaúva. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.
Para escapar da onça, o gato
(A) cantou para a onça dormir
(B) nadou na água do riacho
(C) pulou de lado na pedra
(D) entrou no buraco da árvore
R: C Fonte:http://provapetropolis.blogspot.com.br/2011/05/d1-localizar-informacoes-explicitas-em.html
D1 – Localizar informações explícitas em um texto (9º ano)
A Onça encontrou com o Gato e pediu:
– Amigo Gato, você me ensina a pular?
O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade – parecia um Gato gigante.
– Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! – dizia a Onça, agradando.
Uma tarde, depois da aula, foram beber água no riacho. E a Onça fez uma aposta:
– Vamos ver quem pula naquela pedra?
–Vamos lá!
– Então, você pula primeiro – ordenou a Onça.
O Gato – zuuum – pulou em cima da pedra. E a Onça – procotó – deu um pulo traiçoeiro em cima do Gato.
Mas o Gato pulou de lado e escapuliu tão rápido como a ventania.
A Onça ficou vermelha de raiva:
– É assim? Esta parte você não ensinou pra mim!
E o Gato respondeu cantando:
– O pulo de lado é o segredo do Gato!
MARQUES, Francisco. O pulo. In: A floresta da Brejaúva. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.
Para escapar da onça, o gato
(A) cantou para a onça dormir
(B) nadou na água do riacho
(C) pulou de lado na pedra
(D) entrou no buraco da árvore
R: C Fonte:http://provapetropolis.blogspot.com.br/2011/05/d1-localizar-informacoes-explicitas-em.html
D1 – Localizar informações explícitas em um texto (9º ano)
Por que milho não vira pipoca?
Não importa a maneira de fazer pipoca. Sempre que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que já deixaram muitos dentistas ocupados, estão com os dias contados. Cientistas norte-americanos dizem que agora sabem, por que alguns grãos de milho de pipoca resistem ao estouro. Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu núcleo de amido, cerca de 15%, para explodir. Mas pesquisadores da Universidade Purdue descobriram que a chave para um bem–sucedido estouro do milho está na casca. É indispensável uma excelente estrutura de casca para que o milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho perde a habilidade de estourar e apenas fica ali”, explica Bruce Hamaker, um professor de química alimentar da Purdue.
Estado de Minas. 25 de abril de 2005.
Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que
(A) a casca seja mais úmida que o núcleo.
(B) a casca evite perda de umidade do núcleo.
(C) o núcleo seja mais transparente que a casca.
(D) a casca seja mais amarela que o núcleo.
Estado de Minas. 25 de abril de 2005.
Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que
(A) a casca seja mais úmida que o núcleo.
(B) a casca evite perda de umidade do núcleo.
(C) o núcleo seja mais transparente que a casca.
(D) a casca seja mais amarela que o núcleo.
R: B
Fonte: http://provapetropolis.blogspot.com.br/2011/05/d1-localizar-informacoes-explicitas-em_10.html
VIDAS SECAS
GRACILIANO RAMOS
Fabiano ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado à camarinha escura, pareciam ratos _ e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.
Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aió um pedaço de fumo, picou-o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.
_Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.
Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo falar só. E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se, na presença dos brancos e julgava-se cabra.
Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando: _Você é um bicho, Fabiano.
Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades.
Chegara naquela situação medonha _ e ali estava, forte até gordo, fumando o seu cigarro de palha.
Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e semente de mucunã. Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, coçando os cotovelos, sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E o patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro.
Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara-se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado. Olhou as quipás, os mandacarus e os xique-xiques. Era mais forte que tudo isso, era como as catingueiras e as baraúnas. Ele, Sinhá Vitória, os dois filhos e a cachorra baleia estavam agarrados à terra.
Chape-chape. As alpercatas batiam no chão rachado. O corpo do vaqueiro derreava-se, as pernas faziam dois arcos, os braços moviam-se desengonçados. Parecia um macaco.
Entristeceu. Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina dele era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca. Achava-se ali de passagem, era hóspede. Sim senhor, hóspede que demorava demais, tomava amizade à casa, ao curral, ao chiqueiro das cabras, ao juazeiro que os tinha abrigado uma noite.
Resolva as questões com base no texto.
Trecho para as questões 01 e02
Fabiano ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes.
1.(D-03) Do trecho entende-se:
Fabiano conformou-se com o pouco que arrumou.
O nordestino se adapta às situações de estiagem.
As pessoas sofridas alegram-se com qualquer benefício.
Fabiano estava morrendo de fome, porém estava feliz.
Fabiano ia conformado com a situação.
Resp: e
( Fabiano ficou satisfeito por ter encontrado um rancho. ia satisfeito, mas não feliz. Não existe felicidade diante do sofrimento e sim conformação.
2.(D-02) Fabiano no trecho representa:
a. A situação do nordestino que se desloca de sua terra à procura de emprego.
b. A satisfação de quem viaja conhecendo o país.
c. O emigrante sofrido que não desanima com os reveses da vida.
d. A persistência do homem para sobreviver.
e. Uma pessoa sofrida que se sujeita a comer raízes para sobreviver.
1.(D-03) Do trecho entende-se:
Fabiano conformou-se com o pouco que arrumou.
O nordestino se adapta às situações de estiagem.
As pessoas sofridas alegram-se com qualquer benefício.
Fabiano estava morrendo de fome, porém estava feliz.
Fabiano ia conformado com a situação.
Resp: e
( Fabiano ficou satisfeito por ter encontrado um rancho. ia satisfeito, mas não feliz. Não existe felicidade diante do sofrimento e sim conformação.
2.(D-02) Fabiano no trecho representa:
a. A situação do nordestino que se desloca de sua terra à procura de emprego.
b. A satisfação de quem viaja conhecendo o país.
c. O emigrante sofrido que não desanima com os reveses da vida.
d. A persistência do homem para sobreviver.
e. Uma pessoa sofrida que se sujeita a comer raízes para sobreviver.
Resp: c
Assim como fabiano muitas pessoas não desanimam e não desistem diante das dificuldades.
3.(D-07) Fabiano, personagem do livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos,vive um problema social inerente aos:
a. Nordestinos
b. Pobres
c. Desempregados
d. Sem-terra
e. Retirantes
Resp: e
Em todos os itens são segmentos que sofrem por problema social. Os retirantes são os que mais se assemelham a situação de Fabiano.
Assim como fabiano muitas pessoas não desanimam e não desistem diante das dificuldades.
3.(D-07) Fabiano, personagem do livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos,vive um problema social inerente aos:
a. Nordestinos
b. Pobres
c. Desempregados
d. Sem-terra
e. Retirantes
Resp: e
Em todos os itens são segmentos que sofrem por problema social. Os retirantes são os que mais se assemelham a situação de Fabiano.
4.(D-08) Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se de desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, coçando os cotovelos, sorrindo aflito. Neste trecho depreende-se que:
a. Fabiano fora beneficiado com a chuva
b. Fabiano sentiu-se desempregado com a chegada da chuva.
c. A chuva, de um certo modo, fez Fabiano ficar preocupado.
d. O personagem fingiu não entender, e se prontificou a aceitar outras ocupações.
e. A chuva só traz benefícios para os retirantes.
a. Fabiano fora beneficiado com a chuva
b. Fabiano sentiu-se desempregado com a chegada da chuva.
c. A chuva, de um certo modo, fez Fabiano ficar preocupado.
d. O personagem fingiu não entender, e se prontificou a aceitar outras ocupações.
e. A chuva só traz benefícios para os retirantes.
Resp: d
5.(D-09) Em qual das opções abaixo a situação de Fabiano não se assemelha?
a. Assim como Fabiano muitas pessoas se adaptam viver na situação demiséria, como exemplo tem os partícipes do seguro safra que querem a seca e a perca do legume, para ganhar o seguro:
b. Fabiano é uma figura que também está na escola na pessoa daqueles alunos, com menos de dezesseis anos, que não se esforçam para sair do ensino fundamental para não perder o bolsa escola.
c. Fabiano se adapta à miséria como àqueles mendigos que mesmo recebendo aposento continuam na mendicância.
d. Fabiano também está presente na pessoa do bandido, que quer permanecer no cárcere para que a família não perca o auxílio-reclusão.
Resp: c
Os mendigos aposentados tem certo o seu aposento permanecendo ou não na mendigagem. Os outros, não
6 .(D-08)”Um vagabundo empurrado pela seca.” Sobre o significado desta expressão pode-se afirmar que o autor foi infeliz ao usá-la :
5.(D-09) Em qual das opções abaixo a situação de Fabiano não se assemelha?
a. Assim como Fabiano muitas pessoas se adaptam viver na situação demiséria, como exemplo tem os partícipes do seguro safra que querem a seca e a perca do legume, para ganhar o seguro:
b. Fabiano é uma figura que também está na escola na pessoa daqueles alunos, com menos de dezesseis anos, que não se esforçam para sair do ensino fundamental para não perder o bolsa escola.
c. Fabiano se adapta à miséria como àqueles mendigos que mesmo recebendo aposento continuam na mendicância.
d. Fabiano também está presente na pessoa do bandido, que quer permanecer no cárcere para que a família não perca o auxílio-reclusão.
Resp: c
Os mendigos aposentados tem certo o seu aposento permanecendo ou não na mendigagem. Os outros, não
6 .(D-08)”Um vagabundo empurrado pela seca.” Sobre o significado desta expressão pode-se afirmar que o autor foi infeliz ao usá-la :
a. Fabiano é vagabundo porque não enfrenta a dureza.
b. Fabiano é vagabundo porque anda passeando de fazenda em fazenda.
c. As Vítimas da seca se tornam vagabundas.
d. Vagabundo é aquele que não se adapta a nenhum emprego.
e. Vagabundo é um termo muito forte para qualificar as vítimas da seca.
Resp: e
7.(D-14) Aparecera como um bicho, entocara-se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado.
O sentido da frase acima permanecerá inalterado, mesmo se substituirmos o vocábulo destacado pela expressão:
a. de modo que
b. sem que
c. tal qual
d. para que
e. logo que
Resp: c
ATVIDADE - Assinale a interpretação sugerida pelo seguinte trecho publicitário:
Fotografe os bons momentos agora,
porque depois vem o casamento.
a. casamento não merece fotografias.
b. a felicidade após o casamento dispensa fotografias.
c. compromissos assumidos no casamento limitam os momentos dignos de fotografia.
d. casamento é uma segunda etapa a vida que também merece ser fotografada.
e. casamento é uma cerimônia que exige fotografias exclusivas.
SARA ISABEL
Sara Isabel, morena, tem quinze anos, mede 1,75, pesa sessenta e dois quilos e é de uma beleza irreparável. Cursa o primeiro ano do segundo grau no Colégio São Marcos e pretende se formar em medicina ou seguir a carreira de modelo.
Em casa é uma pessoa isolada, que fica horas e horas, em seu quarto, lendo e ouvindo músicas. No colégio, não se isola, mas também não se junta com todo mundo, seleciona as amizades. Com o namorado, não se mostra muito interessada, acha-se muito nova para firmar namoro. No clube ou na praia, mostra-se bastante solta: joga vôlei, tênis, gosta de fazer ginástica, não pára um minuto.
Das qualidades de Sara, a que mais me chama atenção é a sua dedicação aos estudos, o seu interesse em vencer na vida, o que mostra ser uma pessoa inteligente e conhecedora do seu mundo.
Conforme o texto responda:
1.(D-09) Quanto ao gênero pode-se dizer que:
a.possui caráter narrativo
b.é uma dissertação sobre a vida de uma pessoa.
c.é uma descrição.
d. interpreta os sentimentos e caracteres de alguém.
2.(D-03) São características de natureza geral:
a.Sara Isabel tem intereese em vencer na vida.
b.Ela seleciona as amizades.
c.não se mostra muito interessada em namoro.
d. é morena, tem quinze anos, pesa sessenta e dois quilos.
3. (D-02) São aspectos que se profundam no conhecer da pessoa descrita:
a.pretende formar-se em medicina.
b.é de uma beleza irreparável.
c.Fica horas e horas em seu quarto lendo ou ouvindo música.
d.mostra ser uma pessoa inteligente.
4.(D02) No texto, a parte que dá ênfase a uma característica que melhor define Sara Isabel.
a.muito nova para firmar namoro.
b.cursa o primeiro ano do segundo grau.
c.Não pára um minuto.
d.dedicação aos estudos, o seu interesse em vencer na vida.
5.(D-08) "... não se junta com todo mundo." Desta informação apresentada no texto infere-se que:
a.Sara Isabel se acha mais importante que as outras pessoas.
b.Sara Isabel é preconceituosa.
c.Sara Isabel é orgulhosa.
d.Sara Isabel é uma pessoa reservada.
6.(D-06) Do texto, depreende-se que Sara Isabel mostra-se bastante solta pelo fato de:
a.participar em diversas atividades.
b. ser determinada e objetiva.
c.ser livre para ir aonde quiser.
d.fazer o que da na cabeça sem pensar nas consequências.
Gabarito:
1.c
2.d
3.c
4.d
5.d
6.a
1.c
2.d
3.c
4.d
5.d
6.a
- 9º ano: coerência e coesão no processamento do texto
Esta prova exige
repertório para ler e entender textos dos mais simples aos mais complexos,
dependendo do vocabulário, da organização e das pistas linguísticas, entre
outros aspectos. A análise das questões e as sugestões didáticas a seguir são
de Claudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa da Secretaria Municipal de
Educação de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10
Relacionar partes do texto (Descritor
2)
Assaltos insólitos
Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns,
contados depois,
até que são engraçados. É igual a certos incidentes de viagem, que, quando acontecem, deixam a gente aborrecidíssimo, mas depois, narrados aos amigos num jantar, passam a ter sabor de anedota. |
|
05
|
Uma vez me contaram de um cidadão que foi
assaltado em sua
casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação. Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de |
10
|
trabalho, pois resolvera dar uma pintura na
garagem e na cozinha.
As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos. Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia: |
15
|
— É um
assalto, fica quieto senão leva chumbo.
Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos ladrões pergunta: — Cadê o patrão? Num rasgo de criatividade, respondeu: |
20
|
— Saiu,
foi com a família ao mercado, mas já volta.
— Então vamos lá dentro, mostre tudo. Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo para livrar sua cara, começou a dizer: — Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão. |
25
|
Paga
mal, é um pão-duro. Por que não levam aquele rádio ali?
Olha, se eu fosse vocês levava aquele som também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é |
30
|
tarado
por bombom.
Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e saíram apressados. Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos. Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do |
35
|
próprio
assalto que ajudara a fazer contra si mesmo.
|
SANTANNA, Affonso Romano. Porta de Colégio e Outras Crônicas.
São Paulo: Ática 1995. (Coleção Para Gostar de Ler).
No trecho "e o marido se entregava a essa terapêutica atividade" (l. 18-19), a expressão destacada substitui
(A) fazer compras.
(B) ir ao mercado.
(C) narrar anedotas.
(D) pintar a casa.
Análise
A resposta a este item exige o reconhecimento dos elementos que dão coesão ao texto. Dessa forma, identificam-se quais palavras estão sendo substituídas, principalmente para evitar repetições e facilitar a continuidade dele. O autor lançou mão da expressão "essa terapêutica atividade" para substituir outra e retomar uma ideia jácitada: "uma pintura na garagem e
na cozinha".
Orientações
Há uma estreita ligação entre o princípio da coesão e a compreensão do texto. Muitas vezes, o aluno não compreende o que lê por não operar bem com as relações de coesão. Por isso, é muito importante propor atividades em que ele tenha que localizar os processos de coesão: pronomes demonstrativos e relativos, advérbios e expressões adverbiais e sinônimos que aparecem para substituir algumas expressões do texto, entre outros.
(B) ir ao mercado.
(C) narrar anedotas.
(D) pintar a casa.
Análise
A resposta a este item exige o reconhecimento dos elementos que dão coesão ao texto. Dessa forma, identificam-se quais palavras estão sendo substituídas, principalmente para evitar repetições e facilitar a continuidade dele. O autor lançou mão da expressão "essa terapêutica atividade" para substituir outra e retomar uma ideia já
Orientações
Há uma estreita ligação entre o princípio da coesão e a compreensão do texto. Muitas vezes, o aluno não compreende o que lê por não operar bem com as relações de coesão. Por isso, é muito importante propor atividades em que ele tenha que localizar os processos de coesão: pronomes demonstrativos e relativos, advérbios e expressões adverbiais e sinônimos que aparecem para substituir algumas expressões do texto, entre outros.
Relacionar partes do texto (Descritor
13)
O dono da casa livra-se de toda sorte de tragédias, principalmente,
porque
(A) aconselha a levar o som.
(B) conta os defeitos do patrão.
(C) mente para os assaltantes.
(D) mostra os objetos da casa.
Análise
Para identificar o motivo pelo qual "o dono da casa livra-se de toda sorte de tragédias", a tarefa é estabelecer uma relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto, percebendo que "o rasgo de criatividade" - expressão citada pelo autor - é a ideia de farsa (mentira) que o dono da casa sustenta para os assaltantes.
Orientações
Um meio de aprimorar essa habilidade é propor atividades de produção de argumentos de causa e efeito dentro de temas diversos. Os jovens podem proceder da seguinte forma: para encontrar as razões de determinado fato citado por você, eles expressam os porquês. Já para encontrar as consequências, baseiam-se na pergunta "O que acontece em função disso?".
(A) aconselha a levar o som.
(B) conta os defeitos do patrão.
(C) mente para os assaltantes.
(D) mostra os objetos da casa.
Análise
Para identificar o motivo pelo qual "o dono da casa livra-se de toda sorte de tragédias", a tarefa é estabelecer uma relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto, percebendo que "o rasgo de criatividade" - expressão citada pelo autor - é a ideia de farsa (mentira) que o dono da casa sustenta para os assaltantes.
Orientações
Um meio de aprimorar essa habilidade é propor atividades de produção de argumentos de causa e efeito dentro de temas diversos. Os jovens podem proceder da seguinte forma: para encontrar as razões de determinado fato citado por você, eles expressam os porquês. Já para encontrar as consequências, baseiam-se na pergunta "O que acontece em função disso?".
Vínculos, As Equações da Matemática da Vida
5
|
Quando você forma um vínculo com alguém,
forma
uma aliança. Não é à toa que o uso de alianças é um dos símbolos mais antigos e universais do casamento. O círculo dá a noção de ligação, de fluxo, de continuidade. Quando se forma um vínculo, a energia flui. E o vínculo só se |
10
|
mantém vivo se essa energia continuar fluindo.
Essa é a
ideia de mutualidade, de troca. Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos dadas, em sintonia, deixando a energia fluir, ora nos distanciamos. Desvios sempre existem. Podemos nos perder em |
15
|
um
deles e nos reencontrar logo adiante. A busca é permanente.
O que não se pode é ficar constantemente fora de sintonia. Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro, buscando sua metade no |
20
|
mundo.
A equação era: 1/2 + 1/2 = 1.
"Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a metade do outro." Naquela loteria do casamento, tirar a sorte grande era achar a sua cara-metade. Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo |
25
|
um
sentido de individualização maior e a equação
mudou. Ficou: 1 + 1 = 1. "Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as minhas qualidades, meus defeitos, minhas limitações. Vou formar uma unidade com meu companheiro, que também |
30
|
é um
ser inteiro." Mas depois que esses dois seres inteiros
se encontravam, era comum fundirem-se, ficarem grudados num casamento fechado, tradicional. Anulavam-se mutuamente. Com a revolução sexual e os movimentos de libertação |
35
|
feminina,
o processo de individuação que vinha aconte-
cendo se radicalizou. E a equação mudou de novo: 1 + 1 = 1 + 1. Era o "cada um na sua". "Eu tenho que resolver os meus problemas, cuidar da minha própria vida. Você deve fazer |
40
|
o
mesmo. Na minha independência total e autossuficiência
absoluta, caso com você, que também é assim." Em nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia, cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise do casamento que acompanhamos nas décadas de 70 e 80. |
45
|
Atualmente,
após todas essas experiências, eu sinto as
pessoas procurando outro tipo de equação: 1 + 1 = 3. Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido do ponto de vista emocional e existencial. Existem você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente |
50
|
de uma
simples somatória de nós dois. Nessa proposta
de casamento, o que é meu é meu, o que é seu é seu e o que é nosso é nosso. Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade sem destruir o vínculo |
55
|
afetivo.
Tenho que preservar o meu eu, meu processo de
descoberta, realização e crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem destruir a individualidade, sem me anular. Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000 |
60
|
um
pouco menos divididos entre a sede de expressão individual
e a fome de amor e de partilhar a vida. Um pouco mais inteiros e felizes. Para isso, temos que compartilhar com nossos companheiros de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo é ser |
próximo,
é estar estreitamente ligado por laços de afeição
e confiança. |
MATARAZZO, Maria Helena. Amar É Preciso. 22.
ed. São Paulo: Editora Gente, 1992, p. 19-21
ed. São Paulo: Editora Gente, 1992, p. 19-21
No texto, no casamento, atualmente, defende-se a ideia de que
(A) a felicidade está na somatória do casal.
(B) a unidade é igual à soma das partes.
(C) o ideal é preservar o "eu" e o vínculo afetivo.
(D) o melhor é cada um cuidar de sua própria vida.
Análise
A tese é um ponto de vista assumido, apoiado por argumentos de causa e efeito - por exemplo, por dados e informações. Essa questão avalia a habilidade de reconhecer a ideia central defendida pelo autor. Para respondê-la, é necessário primeiro considerar o "atualmente" que aparece no enunciado, já que o texto trata do casamento desde a Antiguidade. Dessa forma, o leitor tem de perceber que "preservar o ‘eu’ e o vínculo afetivo" é a temática desenvolvida pelo autor quando se refere ao casamento nos dias de hoje.
Orientações
Abuse dos textos curtos de opinião para desenvolver essa habilidade. Após lê-los e discuti-los, o grupo pode identificar o tema, a tese e os argumentos propostos. Outra possibilidade é propor atividades de escrita em que são elaborados pontos de vista diferentes sobre um tema.
(A) a felicidade está na somatória do casal.
(B) a unidade é igual à soma das partes.
(C) o ideal é preservar o "eu" e o vínculo afetivo.
(D) o melhor é cada um cuidar de sua própria vida.
Análise
A tese é um ponto de vista assumido, apoiado por argumentos de causa e efeito - por exemplo, por dados e informações. Essa questão avalia a habilidade de reconhecer a ideia central defendida pelo autor. Para respondê-la, é necessário primeiro considerar o "atualmente" que aparece no enunciado, já que o texto trata do casamento desde a Antiguidade. Dessa forma, o leitor tem de perceber que "preservar o ‘eu’ e o vínculo afetivo" é a temática desenvolvida pelo autor quando se refere ao casamento nos dias de hoje.
Orientações
Abuse dos textos curtos de opinião para desenvolver essa habilidade. Após lê-los e discuti-los, o grupo pode identificar o tema, a tese e os argumentos propostos. Outra possibilidade é propor atividades de escrita em que são elaborados pontos de vista diferentes sobre um tema.
Estabelecer relações entre a tese e o argumento (Descritor 8)
A dor de crescer
Período de passagem, tempo de agitação e
turbulências. Um
fenômeno psicológico e social, que terá diferentes particularidades de acordo com o ambiente social e cultural. Do latim ad, que quer dizer para, e olescer, que significa crescer, mas também adoecer, |
|
05
|
enfermar. Todas essas definições, por mais
verdadeiras que sejam,
foram formuladas por adultos. "Adolescer dói" - dizem as psicanalistas (Margarete, Ana Maria e Yeda) - "porque é um período de grandes transformações. |
10
|
Há um sofrimento emocional com as mudanças
biológicas e mentais
que ocorrem nessa fase. É a morte da criança para o nascimento do adulto. Portanto, trata-se de uma passagem de perdas e ganhos e isso nem sempre é entendido pelos adultos." Margarete, Ana Maria e Yeda decidiram criar o "Ponto de |
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Referência" exatamente para isso. Para
facilitar a vida tanto dos
adolescentes quanto das pessoas que os rodeiam, como pais e professores. "Estamos tentando resgatar o sentido da palavra diálogo" - enfatiza Yeda - "quando os dois falam, os dois ouvem sempre concordando um com o outro, nem sempre acatando. Nosso |
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objetivo maior talvez seja o resgate da
interlocução, com direito,
inclusive, a interrupções." Frutos de uma educação autoritária, os pais de hoje se queixam de estar vivendo a tão alardeada ditadura dos filhos. Contrapondo o autoritarismo, muitos enveredaram pelo caminho da liberdade |
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generalizada e essa tem sido a grande dúvida dos
pais que
procuram o "Ponto de Referência": proibir ou permitir? "O que propomos aqui" - afirma Margarete - "é a consciência da liberdade. Nem o vale-tudo e nem a proibição total. Tivemos acesso a centros semelhantes ao nosso na Espanha e em Portugal, onde o setor |
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público funciona bem e dá muito apoio a esse tipo
de trabalho
porque já descobriram a importância de uma adolescência vivida com um mínimo de equilíbrio. Já que o processo de passagem é inevitável, que ele seja feito com menos dor para todos os envolvidos." |
MIRTES, Helena. In: Estado de Minas, 16 junho de 1996.
No texto, o argumento que comprova a ideia de ser a adolescência um
período de passagem é
(A) adolescentes sofrem mudanças biológicas e mentais.
(B) filhos devem ter consciência do significado de liberdade.
(C) pais reclamam da ditadura de seus filhos.
(D) psicólogos tentam recuperar o valor do diálogo.
Análise
A resposta requer o conhecimento de tipos de argumentação (causa e efeito, exemplificação, notório saber, dados etc.). É importante saber identificar as estratégicas linguísticas utilizadas pelo autor para defender uma tese. Nesse caso, depara-se com um argumento de causa. A adolescência é um período de passagem porque adolescentes sofrem mudanças biológicas e mentais. Há uma relação causal entre o ponto de vista do autor e o argumento usado para sustentá-lo.
Orientações
Leia com a sala textos de opinião, identificando os tipos de argumento que aparecem. Faça todos observarem que expressões como "evidentemente", "é certo que", "obviamente" e "talvez" revelam como o autor se compromete com o que diz. Destaque ainda que "é indispensável" e "é necessário", por exemplo, indicam o caráter mais ou menos imperativo que envolve as proposições.
(A) adolescentes sofrem mudanças biológicas e mentais.
(B) filhos devem ter consciência do significado de liberdade.
(C) pais reclamam da ditadura de seus filhos.
(D) psicólogos tentam recuperar o valor do diálogo.
Análise
A resposta requer o conhecimento de tipos de argumentação (causa e efeito, exemplificação, notório saber, dados etc.). É importante saber identificar as estratégicas linguísticas utilizadas pelo autor para defender uma tese. Nesse caso, depara-se com um argumento de causa. A adolescência é um período de passagem porque adolescentes sofrem mudanças biológicas e mentais. Há uma relação causal entre o ponto de vista do autor e o argumento usado para sustentá-lo.
Orientações
Leia com a sala textos de opinião, identificando os tipos de argumento que aparecem. Faça todos observarem que expressões como "evidentemente", "é certo que", "obviamente" e "talvez" revelam como o autor se compromete com o que diz. Destaque ainda que "é indispensável" e "é necessário", por exemplo, indicam o caráter mais ou menos imperativo que envolve as proposições.
Identificar o conflito gerador do enredo no texto (Descritor 10)
O boto e a Baía da Guanabara
Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser
carioca. Se o Atobá
Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro. |
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- A "mui leal e heroica cidade de São
Sebastião do Rio de Janeiro".
Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda a história da cidade e da Baía de Guanabara. Os outros botos zombavam dele: - Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? |
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Heroica? Uma cidade que expulsou as baleias,
destruiu os mangues
e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro! - Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não |
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adianta ficar suspirando pela beleza do
Morro do Castelo, ou pelas
praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio! O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse tanto a violência da destruição da |
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Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia
enxergar tão bem
as belezas daquele lugar. Num instante, o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração. |
HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000, p. 16-20.
O fato que provoca a discussão entre as personagens é
(A) a escolha de nomes de botos para as ilhas.
(B) a história da cidade do Rio de Janeiro.
(C) o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
(D) os perigos do Rio de Janeiro para os botos.
Análise
Uma sequência de eventos contados por alguém e envolvendo personagens, em um determinado lugar e num determinado tempo, é o que forma a matéria literária das prosas narrativas. Nesse item, o objetivo é identificar o conflito gerador do enredo e os acontecimentos desencadeadores dos fatos da narrativa. No texto em questão, toda a discussão entre os botos ocorre porque eles não compreendem o orgulho de Piraiaguara pelo Rio de Janeiro. Esse é o conflito gerador do enredo. As ações dos personagens evoluem ou porque há causas que as determinam, ou porque elas vão se sucedendo no tempo.
Orientações
Na leitura de narrativas, recupere o enredo com a turma. É importante mostrar três momentos dos textos desse tipo: a apresentação do problema, o enfrentamento dele pelo personagem e a superação ou não dessa situação por ele.
(A) a escolha de nomes de botos para as ilhas.
(B) a história da cidade do Rio de Janeiro.
(C) o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
(D) os perigos do Rio de Janeiro para os botos.
Análise
Uma sequência de eventos contados por alguém e envolvendo personagens, em um determinado lugar e num determinado tempo, é o que forma a matéria literária das prosas narrativas. Nesse item, o objetivo é identificar o conflito gerador do enredo e os acontecimentos desencadeadores dos fatos da narrativa. No texto em questão, toda a discussão entre os botos ocorre porque eles não compreendem o orgulho de Piraiaguara pelo Rio de Janeiro. Esse é o conflito gerador do enredo. As ações dos personagens evoluem ou porque há causas que as determinam, ou porque elas vão se sucedendo no tempo.
Orientações
Na leitura de narrativas, recupere o enredo com a turma. É importante mostrar três momentos dos textos desse tipo: a apresentação do problema, o enfrentamento dele pelo personagem e a superação ou não dessa situação por ele.
Identificar causas/consequências no texto (Descritor 11)
Os outros botos zombavam de Piraiaguara porque ele
(A) conhecia muito bem a história do Rio de Janeiro.
(B) enxergava apenas o lado bonito do Rio de Janeiro.
(C) julgava os botos mais importantes do que os outros animais.
(D) sentia tristeza pela destruição da Baía da Guanabara.
(A) conhecia muito bem a história do Rio de Janeiro.
(B) enxergava apenas o lado bonito do Rio de Janeiro.
(C) julgava os botos mais importantes do que os outros animais.
(D) sentia tristeza pela destruição da Baía da Guanabara.
Análise
Nesta pergunta, é preciso entender o motivo pelo qual "os outros botos zombavam de Piraiguara". Isso fica evidenciado pela conjunção causal "porque" - o conectivo mais comum para indicar as causas de algo proposto.
Nesta pergunta, é preciso entender o motivo pelo qual "os outros botos zombavam de Piraiguara". Isso fica evidenciado pela conjunção causal "porque" - o conectivo mais comum para indicar as causas de algo proposto.
Orientações
Trabalhe com textos de opinião, elaborando com os estudantes esquemas, gráficos e tabelas para ajudá-los a compreender as relações entre as proposições do texto: causa e efeito, problema e solução etc.
Estabelecer relação lógico-discursiva no texto (Descritor 15)
Em "se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo
atropelado por um navio!" (l. 16-17), o termo sublinhado estabelece, nesse
trecho, relação de
(A) causa
(B) concessão
(C) condição
(D) tempo
Análise
Há palavras que marcam a relação entre duas ideias próximas, que dão coerência ao texto, sinalizando a progressão do conteúdo. O leitor precisa perceber essa relação lógico-discursiva, enfatizada por expressões que indicam tempo, lugar, comparação, causa, consequência etc. A conjunção se, no texto, indica circunstância de condição para que determinado fato se realize. O boto só vai ser atropelado caso continue sonhando.
Orientações
Um jeito de melhorar a competência ligada a esse descritor é propor exercícios de articulação das orações no período. Nessa situação, muitas vezes, é possível estabelecer relações lógico-discursivas unindo as mesmas orações com conjunções de diferentes significados. Assim, há a reflexão sobre
a relação entre as orações e os sentidos que podem ser construídos com cada conectivo.
(A) causa
(B) concessão
(C) condição
(D) tempo
Análise
Há palavras que marcam a relação entre duas ideias próximas, que dão coerência ao texto, sinalizando a progressão do conteúdo. O leitor precisa perceber essa relação lógico-discursiva, enfatizada por expressões que indicam tempo, lugar, comparação, causa, consequência etc. A conjunção se, no texto, indica circunstância de condição para que determinado fato se realize. O boto só vai ser atropelado caso continue sonhando.
Orientações
Um jeito de melhorar a competência ligada a esse descritor é propor exercícios de articulação das orações no período. Nessa situação, muitas vezes, é possível estabelecer relações lógico-discursivas unindo as mesmas orações com conjunções de diferentes significados. Assim, há a reflexão sobre
a relação entre as orações e os sentidos que podem ser construídos com cada conectivo.
Bom dia Professora Maurina
ResponderExcluirMeu nome é Naila Maria, sou professora de língua portuguesa em Terenos-MS e ando "fuçando na internet atrás de textos com descritores. Adorei a sua postagem com a análise e comentários. Foi muito enriquecedor.Gostaria de ter acesso ao material, se possível me envie pelo email nmnailarodrigues@gmail.com. Se não, ficarei esperando através de seu blog estas maravilhas...Um abraço.
Seu blog é excelente ajuda para nós professores, principalmente como fonte de pesquisa na elaboração de aulas.
ResponderExcluirAmei seu blog e muito obrigada por nos dar dicas tão boas para aplicarmos em sala de aula, parabéns!
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ResponderExcluirAmei seu blo é muito fofo e me ajudou bastante
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ExcluirObrigada. Pela visita e pelas sugestões de pesquisas relacionadas.
ExcluirAdorei professora a sua postagem. Isso irá contribuir bastante para esclarecimentos das dúvidas com os meus professores e servirá de luz para nossos simulados. Parabéns.
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